quarta-feira, 22 de novembro de 2017

“CENTRO DA NOSSA VILA
NO PASSADO“

Que a todo aquele habitante, ou passante, que ainda hoje existe entre nós estas foto, os deixam reviver estes locais desses velhos tempos.
O CENTRO : com os Paços do Concelho, original assim como a Estrada Nacional, nº. 227 (hoje Av. Infante D. Henrique), e como sempre se disse, recordar é viver…


É bem visível os Paços do Concelho, assim como as casas do Dionísio e Tia Irene e na Estrada e em sentido contrário a casa do senhor Benjamim da Calada os irmãos Zé e Glória, cada um deles com os seus estabelecimentos e ramos, como o eram a Alfaiataria, talho e Cervejaria, depois era o armazém do Ferreira Salvador, para mais tarde o depósito da Cooperativa Agrícola do Caima.


E à direita tínhamos a Rua Duarte Pacheco, com a Ourivesaria Tavares Bouça, como o primeiro fabricante de peças em ouro e outras, com o seu filho Carlos Charló e mais alguns  elementos credenciados vindos dos lados de Gondomar, que durante alguns anos apresentaram, com o seu saber, ao nosso povo como se fabricava bonitas peças, em ouro de elevada qualidade, naquelas bancadas, que recebiam os seus competentes artistas, que munidos das indicadas ferramentas e o aparelho se solda, que recebia cuidadosamente o seu sopro para com a devida eficácia deixar a peça nas devidas condições e o seu formato. A seguir era a  habitação, do senhor Almeida Pranta, Padaria Flor, Tasca do Avelino Gomes e as  quatro garagens seguidas e nos fundos da casa a Oficina de bicicletas e motorizadas do senhor Manuel Moreira Dias, com os especializados técnicos da época o senhor Alberto da Ramboia e Joaquim da Pinha, na casa do senhor Américo Silva, depois tínhamos o Ringue, Café Arcádia, no primeiro andar eram habitações, para mais tarde se tornar num Restaurante maravilhoso do senhor Albino Pedro e Família ao circular o mesmo prédio, tínhamos também nos fundos o Posto Médico do senhor Doutor Arnaldo, como dentista e mesmo defronte à Serração do Paiva, era o Posto da G.N.R. local.


Passaram tantos anos deste passado, que lentamente se foram alterando, as pessoas assim como as suas coisas, que tínhamos nesses tempos, mas que em algumas delas, voltaram ao inicial, que faz lembrar os tempos em que, o alfaiate por ordens dos seus pais, davam volta aos seus casacos, para durarem mais uns aninhos, sem gastos causados aos seus diretos familiares.

 “ Centro da Vila, que nesse passado,
De um lado e outro, tanto comercio tinha,
Com exposição à escolha do publico que gosta;
Não se pode esquecer aquelas sanduíches,

Com o bife e muita cebola, feito pelo senhor Olímpio Costa “.

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