“CENTRO DA
NOSSA VILA
NO PASSADO“
Que a todo
aquele habitante, ou passante, que ainda hoje existe entre nós estas foto, os
deixam reviver estes locais desses velhos tempos.
O CENTRO :
com os Paços do Concelho, original assim como a Estrada Nacional, nº. 227 (hoje Av. Infante D. Henrique), e como sempre se disse, recordar é viver…
É bem
visível os Paços do Concelho, assim como as casas do Dionísio e Tia Irene e na
Estrada e em sentido contrário a casa do senhor Benjamim da Calada os irmãos Zé
e Glória, cada um deles com os seus estabelecimentos e ramos, como o eram a
Alfaiataria, talho e Cervejaria, depois era o armazém do Ferreira Salvador,
para mais tarde o depósito da Cooperativa Agrícola do Caima.
E à direita
tínhamos a Rua Duarte Pacheco, com a Ourivesaria Tavares Bouça, como o
primeiro fabricante de peças em ouro e outras, com o seu filho Carlos Charló e
mais alguns elementos credenciados
vindos dos lados de Gondomar, que durante alguns anos apresentaram, com o seu
saber, ao nosso povo como se fabricava bonitas peças, em ouro de elevada
qualidade, naquelas bancadas, que recebiam os seus competentes artistas, que
munidos das indicadas ferramentas e o aparelho se solda, que recebia
cuidadosamente o seu sopro para com a devida eficácia deixar a peça nas devidas
condições e o seu formato. A seguir era a habitação, do senhor Almeida Pranta, Padaria Flor,
Tasca do Avelino Gomes e as quatro
garagens seguidas e nos fundos da casa a Oficina de bicicletas e motorizadas do
senhor Manuel Moreira Dias, com os especializados técnicos da época o senhor
Alberto da Ramboia e Joaquim da Pinha, na casa do senhor Américo Silva, depois
tínhamos o Ringue, Café Arcádia, no primeiro andar eram habitações, para mais
tarde se tornar num Restaurante maravilhoso do senhor Albino Pedro e Família ao
circular o mesmo prédio, tínhamos também nos fundos o Posto Médico do senhor
Doutor Arnaldo, como dentista e mesmo defronte à Serração do Paiva, era o Posto
da G.N.R. local.
Passaram
tantos anos deste passado, que lentamente se foram alterando, as pessoas assim
como as suas coisas, que tínhamos nesses tempos, mas que em algumas delas,
voltaram ao inicial, que faz lembrar os tempos em que, o alfaiate por ordens
dos seus pais, davam volta aos seus casacos, para durarem mais uns aninhos, sem
gastos causados aos seus diretos familiares.
“ Centro da Vila, que nesse passado,
De um lado e
outro, tanto comercio tinha,
Com
exposição à escolha do publico que gosta;
Não se pode
esquecer aquelas sanduíches,
Com o bife e
muita cebola, feito pelo senhor Olímpio Costa “.
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