quarta-feira, 29 de novembro de 2017

“AVENIDA DOS COMBATENTES DA
GRANDE  GUERRA“

São imagens dos anos trinta, hoje é a Avenida Camilo Tavares de Matos, as fotos apresentam o colossal prédio da casa de Areias, que ainda no presente se encontra de pé e com pequenas alterações desses tempos em que o mesmo ali foi implantado, garagem, terraço e estabelecimento, condigno da população e outros, com elevada higiene e conforto, pela a então Estalagem do Vale do Caima, fundada pelo dinâmico senhor Firmino Valente da Silva Matos, que continuou por alguns anos, para mais tarde tomar como trespasse o senhor “ Zé Glória, sua esposa Albertina e família, com o mesmo símbolo, arduamente todos os seus filhos trabalhavam em prol, desta que foi muitos anos a melhor Pensão do nosso “ Vale “.


Os anos se foram passando e tudo também se foi alterando, passou de Pensão para Restaurante e Adega, “ Masocay “, na parte superior foi bastante tempo a Segurança Social, depois ficou deserta, como até hoje, mas nos seus fundos depois da Estalagem, Pensão e Restaurante continua hoje como Novo Banco e Restaurante Parlamento.
No passado, a seguir à Estalagem e Pensão, era uma loja de artigos de pesca e caça da Firma “ Soares & Oliveira “, para na porta seguinte tinha o acesso à moradia da família doutor Abel Augusto de Almeida, “ Digníssimo Delegado de Saúde e Membro da União Nacional, largos anos no nosso Concelho”. “ que muito contribui para o descanse de muitas famílias Cambrenses “, enquanto ocupava esta sua posição a nível Nacional “…


Deixando esta personalidade e suas famílias, tínhamos o famoso e competente “ Diretor Doutor Armindo Ferreira de Matos, a Farmácia MATOS “.que ainda hoje honra o seu símbolo deixado por esta figura de Castelões  e que tantos anos comandou os nossos destinos e o nosso Concelho.
Sem qualquer benefício honorário de mensalidade, fê-lo sempre por amor à sua e nossa terra. Descrevendo o redondo do prédio em causa, era o consultório, do famoso e competente médico “Doutor Abel Gomes de Almeida, diga trinta e três, assim o carimbou toda a população do Concelho “, mas que


deixou imensas memórias, pelos seus serviços à nossa comunidade e ensinou a muitos elementos que com ele trabalharam, como enfermeiros e motoristas privados, a sua maneira de o ser, tratando e curando, tantos que foram operários e trabalhadores rurais da nossa terra, que deles necessitavam, a este médico e a todos os que com ele trabalharam, procurando sempre, aprenderem com ele  o seu saber e empenharem-se drasticamente pela saúde pública de todos nós Cambrense e por tudo isto que aconteceu no passado, são mais do que dignos desta minha homenagem, para fique como memória por tudo aquilo que eles fizeram, mesmo sem meios para chegarem rapidamente até nós, com o seu prestigiado auxilio humano e poucos medicamentos, todos eles, ali estavam sempre presentes para nos aplicarem umas injeções ou tratamentos de feridas no corpo causadas por acidentes cometidos, bacia de água quente, sabão e lavagem das suas mãos, como desinfeção, estavam sempre prontos para nos ajudarem, na nossa Saúde.


AVENIDAS: que diariamente as passava a pé de Areias até ao meu local de trabalho, na Rua, Doutor Domingos de Almeida Brandão, desde os meus onze anos, até que comecei por o fazer de bicicleta pedaleira, motorizada e mais de carros, hoje ao memorizar estas Avenidas, indico que ao iniciar as mesmas do seu lado esquerdo e até ao prédio da foto, pertença da Casa de Areias, existiam apenas seis fogos ( casas), e a Firma Lacto-Lusa Ldª., (hoje o nosso Município), porque todo o restante eram terras de cultivo. E nosso lado direito até às Camionetas Amarelas, tínhamos dose casas de habitação incluídos oito estabelecimentos, porque todo o restante também era terras de cultivo.

          “ Avenidas que tantos anos te usei;
          E de todas as formas por vós eu passei;
          Hoje e após cinquenta e quatro anos,

          Nestas Avenidas, abracei a mulher que até AMEI “. 

sábado, 25 de novembro de 2017

“O PASSADO SEMPRE NOS DEIXA
RECORDAÇÕES “

Recordações, que ficam enquanto vivos, em nossas memórias pelo lado do bem e do mal.
No lado do mal, este é sempre mais marcante e tarda a esquecer, mas pelo lado do “ BEM “, é mais gratificante, porque esse nunca mais esquece enquanto vivermos…


FALAR HOJE: desta família dos “ Ferradores de terras de Cambra”, é para mim, orgulho pessoal, não por fazer parte da mesma família, mas sim porque com todos eles convivi, momentos inesquecíveis da minha vida.
FERRADORES, não é nome próprio mas sim, um símbolo adquirido ao longos de tantos anos, na sua e nossa terra a preparar “ Cavalos, éguas, bois e vacas “, com as suas ferraduras, cravos, canelos e pregos “, nos seus cascos, para que todos eles, circulassem nos matos, caminhos e estradas, normalmente e sem se queixarem de dores e quando provocavam infeções, lá estavam estes médicos alveitares, pai e filhos, a picar os cascos e a dar-lhe o seu movimento normal, à custa do seu saber e dos formões, que sempre estavam numa caixa ao lado do tronco, onde eles trabalhavam, com um corte delicado e por vezes queimavam os buracos que estavam infetados.
Motivado pelo seu ofício, assim como de todos os seus filhos, este senhor Adriano do Ferrador, constituiu uma grande família, assim como a todos ensinou o caminho do bem da verdade e do trabalho árduo, mas com capacidade adquirida pela sua doutrina e da sua esposa Rosa Bandeira.


A sua Oficina, assim como a sua habitação e dos seus, largos anos foi na Rua da Ponte da Gandra, o seu movimento era impressionante, trabalhava mais com os seus filhos “ António e Manuel “, por vezes e na quadra de verão com o calor a apertar imenso todo o tipo de gado, que esperava a sua consulta, lá estavam os netos sem distinção, com um ramalho de arvores feito a propósito para eles escorraçarem as moscas, do corpo dos animais.
E quando este conceituado, ferrador e homem bondoso, de elevados conhecimentos entre nós, estava junto a sua casa e passava alguém, conhecido das suas amizades e do seu serviço, eram sempre convidados para irem à sua adega, beber ou comer sempre com uma satisfação enorme, mas quando eles não aceitavam a sua casa, ele prontamente os dirigia à tasca do senhor Alberto Pais.
Quando o serviço na oficina, estava muito concorrido e os dois troncos que tinha, sempre bem preparados, para o receber dos animais e os lavradores e senhorios, tinham necessidade urgente no trabalho do seu gado, ele ou os seus filhos, se deslocavam na pedaleira, ou boleias nos carros do leite, com a sua ferramenta para lhe darem apoio, colocando-os prontos a mover as carroças e os carros de bois ou vacas..
E quando este senhor Adriano Ferrador, já um pouco mais cansado de todo o seu serviço, que largos anos levou e conseguiu demonstrar em público a sua fortaleza, a pregar ferraduras e canelos, nos animais, dando motivo a um grande património que o conseguiu, assim como ao deixar bem patente, em todo o Concelho e não só, o seu bom nome, a sua classe como artista e que o transmitiu para os seus, a mesma doutrina, de trabalhadores, sérios e competitivos em larga escala na sua vidas e que hoje sou mais do que dignos desta minha homenagem por tudo o que eles, eram em VALE DE CAMBRA.

        “ Passado coisas vividas e sentidas,
          Dos tempos que decorreram,
          Recordar no presente é motivo,
          De quem ainda tem Vidas “ …


quarta-feira, 22 de novembro de 2017

“CENTRO DA NOSSA VILA
NO PASSADO“

Que a todo aquele habitante, ou passante, que ainda hoje existe entre nós estas foto, os deixam reviver estes locais desses velhos tempos.
O CENTRO : com os Paços do Concelho, original assim como a Estrada Nacional, nº. 227 (hoje Av. Infante D. Henrique), e como sempre se disse, recordar é viver…


É bem visível os Paços do Concelho, assim como as casas do Dionísio e Tia Irene e na Estrada e em sentido contrário a casa do senhor Benjamim da Calada os irmãos Zé e Glória, cada um deles com os seus estabelecimentos e ramos, como o eram a Alfaiataria, talho e Cervejaria, depois era o armazém do Ferreira Salvador, para mais tarde o depósito da Cooperativa Agrícola do Caima.


E à direita tínhamos a Rua Duarte Pacheco, com a Ourivesaria Tavares Bouça, como o primeiro fabricante de peças em ouro e outras, com o seu filho Carlos Charló e mais alguns  elementos credenciados vindos dos lados de Gondomar, que durante alguns anos apresentaram, com o seu saber, ao nosso povo como se fabricava bonitas peças, em ouro de elevada qualidade, naquelas bancadas, que recebiam os seus competentes artistas, que munidos das indicadas ferramentas e o aparelho se solda, que recebia cuidadosamente o seu sopro para com a devida eficácia deixar a peça nas devidas condições e o seu formato. A seguir era a  habitação, do senhor Almeida Pranta, Padaria Flor, Tasca do Avelino Gomes e as  quatro garagens seguidas e nos fundos da casa a Oficina de bicicletas e motorizadas do senhor Manuel Moreira Dias, com os especializados técnicos da época o senhor Alberto da Ramboia e Joaquim da Pinha, na casa do senhor Américo Silva, depois tínhamos o Ringue, Café Arcádia, no primeiro andar eram habitações, para mais tarde se tornar num Restaurante maravilhoso do senhor Albino Pedro e Família ao circular o mesmo prédio, tínhamos também nos fundos o Posto Médico do senhor Doutor Arnaldo, como dentista e mesmo defronte à Serração do Paiva, era o Posto da G.N.R. local.


Passaram tantos anos deste passado, que lentamente se foram alterando, as pessoas assim como as suas coisas, que tínhamos nesses tempos, mas que em algumas delas, voltaram ao inicial, que faz lembrar os tempos em que, o alfaiate por ordens dos seus pais, davam volta aos seus casacos, para durarem mais uns aninhos, sem gastos causados aos seus diretos familiares.

 “ Centro da Vila, que nesse passado,
De um lado e outro, tanto comercio tinha,
Com exposição à escolha do publico que gosta;
Não se pode esquecer aquelas sanduíches,

Com o bife e muita cebola, feito pelo senhor Olímpio Costa “.

sábado, 18 de novembro de 2017

Castanhas de Castelões

CASTANHAS  DE  CASTELÕES

Desde a sua existência, sempre ouvia dizer que eram as melhores do Concelho. E cuja a sua maioria eram produzidas na mata que era propriedade da casa de Areias. E que chegou mesmo a ter ali uma casa, onde habitava um ser humano e que fez largos anos a sua guarida, aos castanheiros e seu fruto, “ chamava-se José “.


Na sua quadra da apanha, depois de varejados os castanheiros, com uma vara devidamente escolhidas para tal efeito, pelos seus caseiros e filhos dos mesmos e suas mulheres, juntamente com algumas contratadas de cabazes feitos de verga e cestos do mesmo produto, lá estavam elas com canseira, a apanharem e transportarem para estes carros de bois, que faziam parte do grosso e poderio do famoso “ SOLAR DE AREIAS “.


Nestes carros: anualmente seguiam carregados desta dita mata, seis a oito carros, com os seu taipal a fazer a proteção aos ouriços, que vindo destinados ao Solar de Areias, que depois de descarregados em local próprio, eram retiradas e escolhidas estas belas castanhas para após  a  sua secagem serem colocadas em sacos de serapilheira e comercializados em quantidades. Os restantes ouriços, eram novamente carregados para estes mesmos carros e depositados na “Quinta Nova”, sua propriedade e que dava lugar a nós habitantes da zona, saltar os muros de acesso e com latas de atum vazias de cinco quilos, com um arame a servir de pega, escolhíamos as melhores que tinham sido deixadas pelo poderio no chamado “choicha“, tornando numa consoada do Natal, com uma refeição melhorada e acompanhada com estas maravilhosas castanhas, cozidas, assadas no forno ou então cobertas com um braçado de “ Agulhas caruma”, que se juntava nos matos dos outros, para acender o lume para o fabrico das refeições diárias e muitas vezes ao borralho saborear umas horas de conversa familiar e descanso , que por vezes dava acesso a uma dorminhoca, por algumas horas.


Castanhas, que nas feiras eram largamente comercializadas e vendidas assadas como esta foto o apresenta, naquelas vasilhas de barro, com vários buracos e algumas já seguras com arames, ao calor do carvão e da peneira, que habilmente era movida pelos artistas que as deixavam assar cuidadosamente e as vendiam embrulhadas em papel de mata-murrão, que depois de levar uma volta as introduziam dentro pelo preço de dez tostões, cada pacote.

“ Castanhas saborosas, que todos os nossos solos,
Te produziram com elevado cuidado;
Hoje te deixo Castanha de Castelões,

Como uma memória reconhecida do PASSADO “ … 

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Casa das Cerejeiras

“ CASA DAS CEREJEIRAS “

É em Macieira de Cambra, que no passado tinha um logradouro espaçoso e era ocupada pela sua principal dona, a Dona Marinha e seu filho Lopes, que no nosso meio assim o era tratado, quando deslizava pela ruas e estacionava com o lindo carro de marca “ Desoto de cor preto “, acompanhado da sua bela figura e sempre muito charmoso, a corresponder com o carro que sua mãe lhe tinha oferecido, assim como toda a sua liberdade em usa-lo e movimentar a fortuna que a dona Marinha, tinha no nosso Concelho. Passados alguns anos, esta senhora, travou conhecimentos com um senhor de nome “ Figueiroa “,que chegou a Macieira- a- Velha e nesta maravilhosa casa, rapidamente começou por criar ideias inovadoras e neste prédio começou por trabalhar a “ Casa das Cereijeiras”, como Pensão, manejando com qualidade este local e a suas gastronomias com referência para visitantes, Empresários, que se juntavam aos nossos, sempre com a intenção em celebrarem negócios.


Assim continuou por mais alguns anos, esta empresa que tinha fundado, com a sua elevada mestria, trato fino e de elevados conhecimentos.
Depois esta mesma Pensão, foi tomada por exploração, pelo senhor Amadeu Moreira, que tinha vindo em definitivo da Inglaterra, para a sua habitação em Coelhosa-Castelões, com sua família, começando por fazer aquilo que sempre gostou, que foi a Restauração em Portugal e Inglaterra.
E como o tempo tudo nos leva: esta dona Marinha, com sua morte, o seu filho Lopes e família, começaram por venderem muitas das suas propriedades e esta casa e logradouro, passar a ser pertença do senhor Manuel Cubal, “ Que foi o maior Comercial de Vale de Cambra, nestas épocas “…
Ficando em partilhas, para a sua filha doutora, que habita acidentalmente com sua família em Lisboa. E vai mantendo a sua manutenção desta que foi nesses tempos a melhor Pensão de Vale de Cambra.


DeSoto : carro maravilhoso, memorável e de tradições familiares, que também veio a ser vendido ao senhor “ António Cândido ( Vista Alta ), e cujo o seu final acabou na praça, como carro de aluguer, ao lado das saudosas “ Arrastadeiras Citroën “, que largos anos tivemos junto do velho Café Avenida, nos anos de Cinquenta, para Sessenta.

sábado, 11 de novembro de 2017

GLÓRIAS DO PASSADO

Campo das Dairas em 1963, todos estes gloriosos Cambrenses, se apresentaram ao público das suas terras e não só, para deixarem bem patente o seu brio e recordar as suas qualidades dos tempos idos, dos campos das Secas e deste que tantas vezes o pisaram, representando as cores do seu e nosso clube.



Alguns destes elementos, também tiveram o prazer de envergarem camisolas mais tonantes, como foram as do Futebol Clube do Porto, Académico do Porto, Beira Mar, Sanjoanense, Oliveirense e que deixaram tanta saudade pelas competições que se proponham a cumprir dentro e fora dos retângulos de jogos.

1963
Recordar este passado, voltaram ao pelado do campo das Dairas, com equipamento alternativo do nosso clube, estes gloriosos, acompanhados pelo atual massagista, o saudoso “ Zé da Farmácia “, que ao seu lado esquerdo é o famoso guarda redes “ Ana da Serra, do seu lado direito o senhor António Silva, depois se irmão Neca Serralheiro, Leonel do Café Avenida, António Campos, Augusto Lisboa, depois de joelhos, da mesma forma, o Serafinzíto da Calada, o Veterinário Doutor António, Arlindo da Padaria, senhor Herculano Martins e por ultimo o Henrique da Benvinda. E todos estes elementos foram considerados glórias do nosso passado futebolístico, no nosso clube assim como em outros pontos do País, por onde eles nesses tempos procuravam dar o seu melhor dentro do retângulos de jogos e trazerem para suas casas unicamente o seu prestígio pela carreira que pretendiam utilizar a seu gosto pessoal e por gostarem imenso da prática de Futebol, porque os seus lucros futebolísticos eram imensamente reduzidos, mas sempre contava o amor às suas camisolas e aos clubes que assumiam com a sua palavra dada.
Neste desafio entre a Associação Desportiva e Saudade, com a União Sport e Saudade, no Campo das Dairas em 15 de Dezembro de 1963, descreveu com o resultado das Velhas Guardas por duas bolas a Zero.
E ao lembrar hoje, estes que foram briosos atletas no nosso clube e outros, que podem ter falhado e que paço a pedir perdão por tal, mas não  posso deixar de recordar estes que foram gloriosos guarda redes em Vale de Cambra, sua terra de origem.
E foram estes;  Joaquim Campos, Manuel Martins, Ana da Serra, Silva de Cavião, Eduardo Petisca, Zé Matos, Espinha Viva, Arcanjo, Herculano, Carlos Cilo, Reinaldo Pinheiro, Gérito do Tio Luis, Armindo Ferreira, António Piedade, Fernando da Zilda, Gravêto, António Correia, Gabriel do Caseiro, Alberto Chicha, Durbalino Gandarinhas, Moisés de Gestoso, Barbosa Baralhas, Tino Serralheiro, Abílio Batista, Mudo da Decide e Zé Vandálho e foram todos estes e mais alguns, que durante tantos anos, contribuíram para esta coletividade, defendendo as balizas dos nossos clubes, e alguns mais que me pode, ter falhado e peço perdão por tal, mas todos estes foram exemplares elementos que deixavam  elevada confiança nas suas balizas a defenderem e a contribuírem eficazmente nos resultados para os clubes que representavam e por tal, hoje são todos merecedores deste meu apontamento.
Quanto aos jogadores: também é de salientar que muitos deles, representaram clubes de nome e referência, deixando muito bem vincado o nome da nossa Terra, porque eles foram e alguns ainda estão presentes e recordam com saudade e honra, por terem contribuído com o seu esforço e brilho, com as cores dos clubes que representaram.
Clubes como: O Casa Pia, Benfica, Porto, Beira-Mar, Sanjoanense, Oliveirense, Cesarense, Boavista, Académico do Porto, Feirense, Rio Ave, Tramagal e outros mais que os nossos briosos atletas palmilhavam e jogavam por amor às camisolas que envergavam…

“ Foram glórias do passado,
Que sempre demonstravam dentro do Campo,
A sua verdadeira classe futebolística,
Muitos deles sem qualquer salário, mas muita coragem;
Por tudo isso que fizeram, hoje são dignos desta minha Homenagem “…