quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

1939


"1939"

Foto da nossa Banda Musical e os elementos que neste ano, fazia parte da mesma, junto dos Paços do Concelho, com os seus instrumentos da época.

Foram trinta e três figuras, que prestigiaram com todo o seu esforço e em horas vagas dos seus serviços, para que, esta coletividade, acompanhada na altura pelo Padre Manuel de Almeida Oliveira e Empresários qualificados da nossa Terra, muito contribuíram para que esta Banda de Musica, leva-se a nível do País o nome de Vale de Cambra, por longos anos, consecutivos, deixando muitas referências.


E a sua presença para todos nós apareceu, precisamente à 106 anos que foi a sua fundação, movimentada por meia dúzia de apaixonantes da modalidade, que já o faziam em outros locais, como Macieira de Cambra e Castelões, juntaram-se e assim começou a arte e música de Cambra.

O porquê desta data: foi escolhida por mim, porque é precisamente o ano em que eu, nasci e apos os meus onze anos, muito convivi com a maioria destes elementos, assim como assisti a alguns ensaios na casa de música no velho MERCADO e que eram dirigido pelo então maestro e cómico assim como o era grande contador de histórias, em qualquer lugar que se encontrava o senhor Vasconcelos, contava-as conforme o seu sempre charmoso vestuário, nunca se esquecia do seu lenço no bolso do casaco, esteve connosco largos anos criou também muitas amizades, mas sem qualquer dúvida um dos principais foi o saudoso Dr. Armindo Ferreira de Matos, “ Farmácia Matos “.

Incutiu a muitos alunos o seu saber a sua criatividade simpática dando por tal motivo a futuros músicos que na nossa terra, longos anos das suas vidas e pela paixão pela mesma, mesmo sem qualquer ordenado, em dias de Festas contratadas pelo País, lá iam eles, com o seu farnel preparado pelas suas esposas ou filhas, radiantes e sempre contentes, nas Camionetas Amarelas ou Azuis, que pela direção da Banda, tinham sido fretadas. 

Foto do recinto da Capela da Nossa Senhora da Saúde, erguida em 1939

Com o passar dos anos e da situação de cada um dos constituintes da Banda, que sempre ocupou o seu símbolo, as suas fardas, instrumentos e deixavam sempre muito bem patente o nosso “ Guião “, por variadíssimos pontos de Portugal e não só, tornando-a com o passar dos tempos, como uma das Melhores Bandas Civis do País, graças aos seus mais diretos organizadores, que mereceram um grande lugar de destaque, foram eles, os seus mais beneméritos: “ O Padre Manuel de Almeida Oliveira e o senhor António de Almeida ( Pranta ), dos mais impulsionadores

Além do meu aparecimento, foram criados vários melhoramentos, como o foi este Fontanário no recinto da Nossa Senhora da Saúde e vários melhoramentos, na Capelinha, ficando como memória, assim como outros.


“ Música é momento de felicidade,
Que nos move com elevada inspiração;
Que nos encanto e nos deixa, mais felizes,
E aos mais tristes, lhe alegra o Coração…"

sábado, 27 de janeiro de 2018

“ RUA PONTE DA GANDRA “

Em coisas do passado, que nos mostra a “ Casa da Simoa “, viúva sem filhos e que o seu nome entre nós era conhecida como a Dona Hermínia do Simões, com um património bastante volumoso, aqui nesta rua e em outros locais do nosso Concelho.


Nesta foto, foco hoje com muita saudade a fontanário que existia no centro do muro, com água corredia diariamente para todo o passante e para todo o gado que em sentido contrário, vinham ao ferrador arranjar os seus sapatos ( canelos e ferraduras), nunca deixando de saborear naquela pia, bem trabalhada e em pedra, com água que era oferecida graciosamente por esta família, ao publico do nosso Concelho e de quem por ela passava.

Era somente um sentido único, que nos dava o acesso à Vila ( hoje Cidade), e após a Ponte do nosso lado esquerdo, tínhamos unicamente a casa do “ Tio Adriano Ferrador e família”, até encontrarmos a rua Dr. Domingos de Almeida Brandão e a colossal Empresa do senhor Arlindo Soares de Pinho, porque todo o restante deste lado eram terras que se cultivavam arduamente, oferecendo aos seus donos produtos de elevada qualidade, vinho, milho, pastagens e todo o tipo de novidades para a nossa alimentação.


Do nosso lado direito, além desta propriedade que foco, era a casa que ainda hoje se encontra, do senhor Álvaro e família, ( hoje é pertença da família do senhor Delmiro Henriques de Almeida), depois tínhamos o barrocão da família Costa Leite, ( que mais tarde foi o início da Metalúrgica Progresso, para depois se tornar na Oficina de Carpintaria dos senhores Pedro Martins e Alcino Pinho, seguindo-se a casa e estabelecimento do senhor Alberto Pais e família, o restante até esta casa do senhor Ernesto Soares Gomes e família e antes da rua Doutor Domingos de Almeida Brandão, era totalmente cultivo, com a Quinta do chamado Novo-Rico, o senhor Augusto Silva de Macinhata.

“ Ponte da Gandra, do passado que hoje te recordo,
Com elevado fervor; só tinhas cinco moradores,
Que te mereciam o seu símbolo, e dos quais,
A Simoa, senhor Álvaro, senhor Alberto Pais, Ernesto Gomes, ou Adriano Ferrador “ …

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

A IGREJA DE CASTELÕES"EM COISAS DO PASSADO “

Já neste tempo, antes de penetrarmos no acesso à Igreja, para assistir às homilias e tudo o que ter Fé, de verão deixávamos sombrear debaixo da enorme carvalha centenária, que existia antes da Igreja e foram muitas as vezes que se colocavam, na mesma panfletos pregados com pregos ou tachas, a anunciar causas sucedidas, nessas épocas.


O falecido António Tavares de Bastos, do lugar de Areias, mandou fazer o primeiro cemitério, à entrada do Pinheiro Manso, com Areias e ofereceu para a Igreja, numa ata da junta de 10/08/1878.

Passados sete anos (7), o Comendador Francisco Tavares de Bastos, também de Areias, mandou reformar esta primeira Igreja, na frontaria, no ano de 1885.

Tivemos nesta nossa Freguesia, muitos e bons beneméritos, mas os que mais se empenharam pela suas terras foram os: Joaquim Henriques Tavares de Bastos, de Areias e Abílio Martins de Pina de Coelhosa, bastante influenciados pelo Verº. Padre da Freguesia, Joaquim Manuel Tavares, natural de Cabril, contribuíram imenso para o alargamento do Adro e do Cemitério, assim como o forro e soalho da Igreja.( Tudo isto no ano 27/09/1885.

Depois o segundo: Abílio Martins de Pina, que também cedeu o terreno e mais cinco contos, para a construção da Escola dos Dois Pinheiro Manso.

O Terceiro Benemérito, foi o Dr. António Joaquim de Matos, da Quinta das Ordens, que mandou construir no lugar da Lombela, um edifício para o Hospital da Freguesia e além desta oferta, também legou muitas das suas propriedades à Camara Municipal, para contribuir com o sustento do mesmo enquanto fosse vivo. Pela sua morte revertia com os seus rendimentos a favor do Hospital, dos quais não foram suficientes para o mesmo chegar a funcionar.

Outro benemérito muito creditado e hoje lembrado, foi o João Augusto Pereira Pinto, que era do lugar de Areias, mandou construir no ano de 1890, a Capela de S. Sebastião, no Mártir e existiram mais de 50 ( cinquenta anos), três camas no Hospital de Oliveira de Azemeis, a recolherem doentes mais pobres da sua Freguesia.

A Estrada, que sai da ponte da Gandra em direção ao lugar de Aguincheira, foi também fruto e muita influência do Dr. José Gomes de Almeida, da Casa do Cabeço.

BENEMÉRITOS: tantos foram, que em Castelões se salientaram ajudando e criando condições, mais favoráveis a todo aquele ser humano, que necessitava da sua ajuda, sem que lhe fosse retomado qualquer benefício em troca.

Esta Igreja do passado, se foi mantendo até aos anos de 1990, aquando lhe foi imposta do seu frontal outro ( Pilar, torre), mandado construir pelo senhor Comendador Ilídio Pinho, como homenagem ao seu saudoso filho ( Ilídio Pedro).


CASTELÕES, terra de nobreza e lindas paisagens, que muito se valorizou pela sua agrícola e população, tornando-a a mais importante do Concelho; ocupa os pontos mais pitorescos do Vale, com planície, campos férteis, nas colinas belas quintas e nas serras a Oeste e Sul muitas árvores e das quais com muita produção de Castanhas, Vinho e outras.

“ Avante, Castelões;
Cantemos por Castelões,
Oh! Terra que sempre vences
Firme em nossos Corações.

Lá no alto tens uma Capelinha
Garbosa apontada aos céus
A Nossa Senhora da Saúde
A pedir Saúde, para os Filhos Seus …

Curva a servis a Beleza
A paisagem sem igual
Que tens tu por Natureza,
Chamas-te Princesa, de todo o PORTUGAL …"

sábado, 20 de janeiro de 2018

OFICINA VIDEIRA

“ PARA QUEM NÃO SE LEMBRA...
ou então para quem não o sabe que esta carpintaria foi a melhor de Vale de Cambra 

“ A OFICINA VIDEIRA “

Firma fundada, por dois cunhados e o Neca Martins e curiosamente, os dois cunhados com o mesmo nome de “ Mário Martins e Mário Pinho “, naturais os dois da Vila de Vale de Cambra, assim como também o era o senhor Neca, porque era irmão do senhor Mário Martins.


A sua sede sempre foi no Fundo da Vila de Vale de Cambra, e o seu estabelecimento de venda ao público, com moveis artísticos e de todos os modelos e feitios e outros feitos ao gosto dos clientes. Assim como eram largamente profissionais no fabrico de fôrmas para todo o tipo de queijos, a sua mestria, acompanhada de funcionários de elevada competência, fizeram com que esta firma, tivesse o orgulho e a sua verdadeira classe, tornando-a na melhor de todo o Concelho, neste ramo. E durante longos anos foi, na Avenida Camilo Tavares Matos ( hoje ainda esta aberto, com moveis e derivados, ao lado da Adega Castelões, cujo o seu dono é de Paredes- Porto )...



E porque foram os melhores: pela sua matéria prima, que sempre escolhiam, pelos seus empregados que eram de elevada perfeição e gosto pela arte. “ Como o eram nesses tempos além dos seus proprietários. O senhor António do Máximo, Abel do Janeiro ( Conhecido no nosso meio pelo senhor Mestre), António Oliveira ,António Almeida, Manuel Amorim e o Fernando do Claudino para mais tarde se juntarem os seus filhos e genros, seguindo sempre o mesmo ensinamento, a prontidão e com imensa classe em tudo, para que se proponham a fazer, após os seus contratos, por escrito ou verbalmente.

“ A Videira, sempre foi muito conceituada, entre todos nós Cambrenses, como a melhor, neste ramo, os maiores empreendimentos, as maiores obras e todos aqueles que pediam a perfeição e materiais de elevada qualidade, tinham que se dirigir a esta Empresa. E se por ventura também pretendiam moveis de estilo moderno e com muita aparato, também tinham, de se dirigir à sua loja na Avenida Camilo Tavares de Matos, mesmo ao lado da Sapataria senhor Abel Neves, e se não estavam, era mesmo o senhor Abel, ou sua esposa, que atendiam os clientes. Ali existia todo o tipo de móveis em madeira de diversas qualidades e estilos e outros que eram inventados pelos conceituados artistas da arte, que nela trabalhavam, na famosa “ OFICINA VIDEIRA “.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

O MEL


O MEL

Quando biológico e configurado com o seu local, onde estes primitivos “ Cortiços, construídos só com pedaços de cortiça, já com forma cilíndrica e que por mãos hábeis, são colocados ao sabor das suas abelhas e os aromas colhidos por elas, o torna mais saboroso na sua verdadeira qualidade é totalmente diferente das novas tecnologias.


“ AS ABELHAS ENSINAM “, e que lições não dão aos homens, que são ou deveriam ser, guiados pela razão, essas abelhas movidas e dirigidas pelo instinto. Exemplo de vida e atividade social, em que cada uma tem a sua tarefa a cumprir e a cumpre com exatidão e com todo o cuidado.

Depois de carregada do pólen , sem giros caprichosos, nem atrasos indolentes, rápida como uma seta e com um voo de precisão, ela entra na colmeia, onde prossegue o intenso trabalho da produção da cera e do mel.

Ai ! se os homens soubessem e quisessem dar ouvidos às lições das abelhas; se cada um soubesse cumprir, dentro da ordem e do amor, no lugar fixado pela Providência, o seu trabalho quotidiano !. Se os homens aprendessem a realizar por força da inteligência e da sabedoria o que as abelhas fazem por instinto, como melhor seria o Mundo!.

Bem diferente é a borboleta que volteia de flor em flor, por puro capricho, da vespa e do zangão atrevido e agressores, que parecem não querer outra coisa senão o mal, a abelha penetra até ao fundo do cálice da flor, diligente, ativa e delicada.

Descrever este trabalho com estas palavras: … Tudo trabalha, e o MEL ODORÍFERO , “ Cheira a Tomilhos “.

Trabalhar com abelhas, na ordem e na Paz, os homens aprenderiam a saborear e fazer saborear os frutos das suas fadigas, o mel e a cera, a doçura e à luz da Vida cá na Terra.

MEL, que em Vale de Cambra, iniciou à décadas com estes “ Cortiços amarrados com arames e colocados em locais mais protegidos e com muitas facilidades de escolha nos sabores dos “ Pólen “…

Por vários homens, que escolhiam os seus melhores terrenos e outros, que pediam a pessoas amigas, para os colocar graciosamente, destes iniciais cortiços, que foram a causa da produção deste maravilhoso mel, que se começou a produzir em Terras de Cambra.


E atendendo ao seu procurado produto, começaram por aparecer, no mercado mais Apicultores e com as chamadas “ Novas Tecnologias “, embalado em vasilhas próprias, rotulo e certificado do seu proprietário.

MAS OS PRIMEIROS FORAM:

Professor Gonçalo, Justino Maurício, Manuel Alfaiate de Cartim, Manuel da Decide, João Lavrador e o Tavares de Paraduça – Arões .

E seguiram-se novas gerações, novas tecnologias, com todo o aparato ligado à Comercialização deste milagroso e maravilhoso produto, que temos em Vale de Cambra, já bastantes “ Apicultores “, com marcas e registos do mel, que colhem das suas Colmeias e o Certificam.



sábado, 13 de janeiro de 2018

FAMILIAS, QUE MAIS SE COMENTAVAM EM CAMBRA

FAMILIAS, QUE MAIS SE COMENTAVAM EM CAMBRA…

Adriano Soares de Pinho e sua esposa Rosa Tavares Bandeira, naturais da Gandra-Vale de Cambra, onde sempre habitaram até ao seu finamento.

Inicialmente foi no Fundo da Gandra, depois na rua da Ponte da Gandra, o senhor Adriano e Dona Rosa, nasceram, ambos no ano de 1886, falecendo o senhor Adriano no ano de 1971 e a sua esposa no ano de 1975.Constituíram uma grande e conceituada família, com a sua celebre e memorável, Oficina de Ferrador. Criaram nove filhos, cinco homens e quatro mulheres e dos quais todos eles se movimentaram e até casaram todos em Vale de Cambra.

 

Constituíram as suas famílias também e rapidamente testemunharam em público as doutrinas, que tinham adquirido de seus pais “ O tio Adriano do Ferrador e sua esposa Rosa “, multiplicaram-se, oferecendo-lhes vinte e cinco netos, que também em publico sempre fizeram questão, de serem tratados como “ OS FERRADORES “, cujo o seu crisma permaneceu até hoje, no nosso Concelhos e circunvizinhos, porque na realidade e pelos conhecimentos que tenho após ter penetrado, na família escutei sempre com muita atenção os concelhos que este senhor Adriano Ferrador, dedicava aos seus e mesmos aos clientes e amigos, que com ele sempre dialogava, na sua Oficina, na Estrada ou na tasca do senhor Alberto Pais e mesmo em qualquer local, que se cruza-se as suas palavras eram de imenso conforto e conselheiro no presente e no futuro, sempre para o lado do bem e dizia muitas vezes” a vida é muito linda, mas é preciso saber levar essa vida”. Nesses tempos Bancos não existiam, mas o seu movimento era bastante e para fazer pagamentos, recebimentos ou trocos, tinha com ele uma lata de folha de flandres, com elásticos preparados para receber as notas, segura-las e guardar depois num buraco da sua casa, que só ele era sabedor desse esconderijo.


Ferradores, muito comentados, muito sérios e trabalhadores, herdaram muitos bens e em bons locais da Vila ( hoje Cidade),deixados pelos seus país e os conservaram na sua maioria até hoje e se a nossa Camara, não lhe tivesse usado parte de alguns terrenos em bons locais teriam muito mais solos dignos deles e memorizavam os seus antepassados, que tudo fizeram para os deixarem bem na Vida.

“ E é caso para dizer que o bem é o melhor das Pessoas
Ferradores, não era o seu nome pessoal,
Foi herança do seu trabalho e prestígio final;
Hoje ainda são imensamente comentados,
Por toda a parte, mas muito mais no nosso lindo Vale “







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quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

O IDOSO

“ O IDOSO “

É o significar de maturidade, conhecimentos e confiança.
Cabelos brancos ou a queda dos mesmos, significa sensatez.
O que impede muitas vezes, de participar e inclusive é ignorado pela sociedade e levado à omissão dos bons tratos.
Mas leva-nos muitas das vezes a pensar que a “ Vida é como uma peça de teatro, que não necessita de ensaios “.

E foram todos esses ensaios, que durante tantos anos que o idoso comandava na sua vida e dos seus, para um futuro de bem estar, leva-os a reconhecer essa sua maturidade que conseguiram quando mais jovem e a pensar que na sua sensatez, será reconhecido principalmente pelo seus e depois por todos aqueles que com eles conviveram na vida e em momentos bons e alguns menos bons, mas que sempre estavam presentes, com uma palavra amiga, para um consolo familiar e muitas das vezes mesmo sem o serem, prestavam a sua devida atenção depois de ministravam bons conselhos.

No idoso, a felicidade, está dentro de cada um, não importa, o local, ou roupa, que cada um enverga, mas os conhecimentos, a confiança, a maturidade, faz deles e na sua maioria a utilidade como idosos, no acompanhamento aos seus netos, na ida e apanha-los nas escolas, ginásios, campos de Futebol, capelas e igrejas, nos seus inícios de adolescentes e mais tarde, tornando-se uteis em todo este domínio, que como idoso se orgulham de ser prestáveis, a todos os seus familiares e existem mesmo muitos idosos, que em horas vagas do seu dia a dia, se ocupam também prestando nos hospitais, serviço voluntário graciosamente e com elevada alegria a todo o utente que necessite dos seus préstimos.


Por tal, idoso-velho são as muitas primaveras por eles passadas, com muitos trabalhos e canseiras da vida que cada um levava, para alcançar os seus objetivos, fazendo sempre o melhor para os seus.

Uma vez cansados desses longos anos, na agricultura, empresas, comércios, ou mesmo em qualquer situação que se lhe deparava pela frente, sempre souberam granjear e deixaram valores, instruções da vida passada e em muitos dos casos estes “ Idosos-velhos “, não foram correspondidos pela consideração, respeito e a valorização de humanidade com pessoa, Pais e Familiares … 

São esquecidos por tal e para não terem trabalho com eles, fazem as malas e são enviados para instituições mais próxima ou até longínqua dos seus habitares.


“ Idosos e velhos é o nome que cada um lhe queira dar,
Vós que tanto trabalharam, para a educação espalhar;
Terminada a energia somos esquecidos e muitos de nós,
Deixamos o nosso habitar e finalizamos num LAR “ 



“ Sempre se disse, que velhos são os trapos,
E que os mesmos deixam de ter valor;
Tantos que são esquecidos e outros mal tratados,
Depois de ter oferecido tanto Amor “ …









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sábado, 6 de janeiro de 2018

VINIVALE GARRAFEIRA

“ VINIVALE GARRAFEIRA “

Foi a Pioneira, em Vale de Cambra. Fundada no ano de 1978, na rua Gabriel Pinho da Cruz ( Filho ), em prédio próprio, mandado construir pelos seus proprietários, Arlindo Soares Gomes e esposa Maria Helena Soares de Almeida Gomes.


Foi um começo empolgante, que nos começou a motivar imenso, muito mais no setor dos Vinhos do Porto. Porque eles, nessas épocas eram muito procurados pelos nossos emigrantes, nas suas férias, vindos de vários País e depois carregavam em quantidades, caixas desse precioso produto e na sua maioria pagam o mesmo com a moeda desses mesmos Países.

Para abastecimento do movimento, que a minha esposa fazia nestas quadras, comprávamos às paletes do melhor do Mundo, assim como se juntava encomendas nas quadras do Natal, para muita empresa com cestos feitos por ela e nossos filhos, com sortido variado, como presuntos, queijos, salpicão, ananás e bebidas de elevada qualidade, nestes cestos que adquiríamos nos tamanhos, desejados pelos clientes da época.


Assim o foi, durante largos anos o arranjo e ordenação destes bem confecionados cestos, cabazes e arranjos ao gosto do cliente, assim como caixas de várias capacidades que se preparavam condignamente e à escolha do cliente nesta “ Garrafeira Vinivale “.


Sempre foi uma empresa familiar e continua a selo, demonstrando a sua verdadeira qualidade no seu todo, mas principalmente nos Vinhos do Porto datados e Aguardentes, velhas assim como os whisks velhíssimos, que se encontram nas prateleiras já à longos anos, tornando-os “ raridades “ e algumas mesmo de difícil aquisição no mercado Nacional, dos quais, nos indica prestígio e honra, porque ao festejar os seus noventa anos a “ Rainha da Inglaterra “, alguém de Lourosa Santa Maria da Feira, quis oferecer a garrafa de Vinho do Porto, da sua data de nascimento, percorreram várias garrafeiras e lojas de vinho, no nosso Distrito e outros e só aqui “ em Vale de Cambra e nesta Garrafeira “, a conseguiram, que foi um vintage da Ramos Pinto de 1926, original da “ Quinta do Bom Retiro “.

E após todos estes anos, os seus principais proprietários, foram armazenando todos estes tipos de bebidas, que quando terminaram o negócios de carnes verdes, dos quais sempre foram também os pioneiros a partir dos anos de 1964, até 2009, recebendo da Camara Municipal o número 101, como Talhante mais poderoso do Concelho.

Chegados à Rua Gabriel Pinho da Cruz ( Filho ), começaram por ficarem surpreendidos pela quantidade e variedade de produtos Nacionais e Estrangeiros, que os seus donos, compravam no “ Talho “, às paletes e mandavam descarregar neste local, dando motivo a que hoje seja considerada a melhor “ Garrafeira do Distrito, em qualidades e datados em Vinhos do Porto e outros líquidos que são difíceis de encontrar no Mercado Nacional”.


E como foi a “ PIONEIRA EM TERRAS DE CAMBRA “, é mais do que digna de ficar em memória, neste livro que vou deixar em público e ao dispor de todo aquele frequentador da “ Biblioteca que sente vontade e curiosidade em saber algo, sobre o “ Vale de Cambra no Passado “…