sábado, 19 de agosto de 2017

Diamantino Luís de Almeida

DIAMANTINO DA CALISTRA “ O MONHÉ “

Um amigo, sempre brincalhão, mestre de elevada perfeição, como magarefe e cortador de carnes verdes e juntava a tudo isto a paixão pela pesca e em momentos de necessidade e em qualquer lugar ele, prestava auxilio aos empregados das Fábricas e das obras para a extração de rescaldos aos seus operários. Que sempre o acompanhava uma agulha devidamente preparada por ele, Foi um exemplar marido, pai e avô, assim como também foi um colega, para esse delicado serviço, mandava os doridos encostar a sua cabeça sem a escolha de local e com a sua calma e tranquilidade, lhe retirava todo o tipo de rescaldo, tornando-o por tal, muito famoso em terras de Cambra.

MAGAREFE, no Matadouro Municipal, como o mostra a foto, era vagaroso mas de uma perfeição inigualável no amanho das suas reses, após a morte da mesma, nunca iniciava o trabalho, sem primeiro lavar as suas patas e colocar no bolso o pano, começando o serviço higienicamente sem que, qualquer sujidade pousa-se nas carnes, assim como evitava os cortes “ lanhos nas carnes e nas peles”.

Foi sem qualquer dúvida o “ Talhante mais cuidadoso e competente que atuava no Matadouro de Vale de Cambra.

NO TALHO E LOJA: era espetacular, com toda a sua clientela muito amigo e comunicativo, tornando-o além de engraçado muito comentado entre todos nós Cambrenses, que o admiravam por todos estes efeitos que ele, demonstrava, em publico mesmo no seu serviço, era um autentico humorista engraçado e em tudo lhe ficava bem.

“Frasista que constantemente aplicava “À sua tola e seu Alcoolína“.


NA PESCA: também era muito habilidoso, teve como professor da mesma o seu Padrinho Diamantino de Almeida, que sempre foi comentado como um dos melhores pescadores de trutas em Vale de Cambra, tanto na minhoca como na mosca.

Foi também o primeiro Cambrense a usar as motorizadas de motor auxiliar de marca LUTZ, que os seus padrinhos tudo lhes compravam; como não tinham filhos, a este Diamantino e sua irmã Mila, que por eles foram criados e até ao seu final sempre por eles, foram Amados .

Talho e tasca da tia Quitas da Calistra,
Que no passado eram muito comentados,
Passaram a trato de Monhé e Tininha;
Hoje passados tantos anos, lhes dedico esta homenagem,
Muito merecedora, mas muito por culpa Minha.

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