quarta-feira, 13 de setembro de 2017

O GATO VOADOR

Que foi criado e domado, pelo saudoso senhor Álvaro do Café, que foi um digno empregado durante longos anos no mesmo no Mercado Municipal.
 


Como expectante ao acontecido é o senhor Camilo do Claudino, que além de cliente assíduo ao estabelecimento entre ambos existia uma grande amizade. Esta gato deixou memórias já em livros, como o “ Equilibrista “,por tudo o que ele, fazia a mando do seu dono-domador. Sempre que o senhor Álvaro se deslocava para a Adega, apanhar vinho para o Café, este animal dócil o acompanhava, a Adega era nesses tempos nos fundos da casa do senhor Almeida Pranta (hoje os C.T.T.). Como equilibrista deve-se ao seu dono, que o obrigava a ir apanhar a comida na sua própria mão e depois de a saborear, ficava hospedado no frigorífico e atento a todo o movimento do café e do seu tratador, que quando em horas vagas o chamava e este gato inteligente, se lançava de imediato para o seu arregaçar, mostrando ao seu domável tratador, que gostava imenso dele e assim o testemunhou por vários anos.

Este saudoso senhor Álvaro do Café, hoje é muito digno deste meu memorando, pela sua sempre pronta amizade e o seu saber para com todos os clientes, mas muito mais para com todos nós que diariamente estávamos com ele, na cozinha, nos reservados na esplanada e mesmo muitas vezes na Cave.


Após casado, pensou em se tornar proprietário e patrão, o que aconteceu, montando o seu primeiro Café no prédio da Pensão Cambrense, com “ Café Cambrense “,e na sua maioria todos nós seguimos com ele e começamos por serem contínuos clientes diários, dando prova da nossa amizade para com ele, de aquando ele era um fiel empregado do senhor Leonel do Café, no velho Mercado Municipal.


Ainda hoje sinto saudades daquelas malgas de salada de atum, cebola, azeitonas,rodelas de tomate e azeite que ele, tão bem as preparava e colocava, na nossa frente e encima daquelas mesas se vidro e palha, que se estacionavam debaixo das arvores junto das casas do senhor Manuel Cubal e senhor Manuel dos Panos. Todos comíamos da mesma malga e cada um com o seu garfo, acompanhado daquele maravilhoso vinho vindo dos lados de Conlela, CasalVelide, Quitas e outras localidades, que nas garrafas de litro e de rolha de tarraxa, eram largamente comercializada no Café Avenida. E depois de consumida este amizade fraterna entre todos nós, no final se colocava todas as moedas que tínhamos nos bolsos e assim se procedia ao pagamento final.

“ Memorar este senhor Álvaro, assim como o gato,
Do velho Café Avenida; são momentos inesquecíveis,
Que todos nós nesses tempos ,cruzamos em nossa VIDA “ !!!

Sem comentários:

Enviar um comentário