quarta-feira, 29 de março de 2017

Amigos para sempre

“ AMIGOS PARA SEMPRE “
MEMÓRIAS HISTÓRICAS …

É a capacidade de adquirir, armazenar e voltar a lembrar coisas do “ PASSADO”.
AMIGOS é fruto da amizade é saudável e excelente para o entendimento, pois a amizade as tormentas e as tempestades dos sentimentos em dias límpidos, ilumina com luz solar as trevas e a confusão dos pensamentos.


Quando qualquer um de nós já bastante usado, com rugas a confirmar assim como o cabelo branco ou sem ele, que confirmam as nossas amarguras, caminhando com canadianas ou bengala, cansados às imensas vivências, do corpo fraco de longa e atribulada vida que cada um de nós levou, nesses longos anos de uma viagem que abraçamos e soubemos aproveitar, nestes agrupamentos, habituais, na “ Pensão Cambrense”, e que antes eram no velho Café Avenida, atendidos sempre simpaticamente por este saudoso Álvaro e que veio a explorar neste mesmo local o seu primeiro comercio, e que sempre o visitávamos naquela sempre amizade, pura alegre e muito constante e cujo o “ LEMA”, um por um e todos por todos, sempre assim o foi e já lá vão mais de sessenta anos.


“ AMIGO”, é um sorriso de boca em boca,
 Um olhar bem limpo, uma casa, mesmo modesta,
Que se oferece”.
Um coração pronto a pulsar na nossa mão !
“ AMIGO é o contrário de INIMIGO !.
AMIGO é trazer à memória recordações passadas da nossa vivência e dos que connosco andaram e se juntavam, pela amizade que sempre nos foi fértil, amigos e conselheiros, em momentos de mais necessidades, com convívios do género humano sem nos prejudicar, nas nossas deslocações, apeadas, de pedaleira, ou de motorizada e carro, que não sendo nosso, não tinha limites, nos lugares, que quando concluídos, todos juntos, colocávamos os trocos (moedas), que tinham sobrado encima das mesas ou balcão, que depois de devidamente contadas era pedida a refeição om bebida mediante essas importâncias dos “escudos.


MEMÓRIAS: que foram momentos vividos com nós próprios.
MEMÓRIAS: que nos transmite o passado para o futuro, assim como lembra em saudade os que já partiram e consola os que ainda estão com opção.

AMIGOS PARA SEMPRE: a grande tarefa, que ao descrever hoje estas verdades, num trabalho sem fim, testemunhar esta amizade tal e qual como ela se iniciou e passados tantos décadas prova-lo em público como ela se concretizou.
“ Fomos sempre amigos e companheiros,
E juntos preparava-mos a nossa maneira de ser;
Tanto nas desfolhadas, bailes e nos convívios,
Porque todos tínhamos uma  personalidade a Cometer.

Sempre muito unidos, íntimos e reais;
Ao descrever hoje estas histórias pela verdade
É o fruto daquela pura amizade,
      Que não vai esquecer Mais”…

sábado, 25 de março de 2017

O Talho Moderno

“O TALHO  MODERNO“

Cuja a sua montagem se deu, no ano de mil novecentos e setenta, na Avenida Camilo Tavares de Matos, nº. 188. 


Totalmente modernizado, com o Mini-Mercado, selecionado acompanhado de elevada simpatia, pelos seus proprietários e cunhada Ana Maria, na caixa registadora, correspondendo ao movimento que o estabelecimento faturava, que já era bastante e nos vimos obrigados a aceitar empregados com alguma experiencia e outros sem qualquer conhecimento na arte ficando como aprendiz, seguiram em frente para o futuro, entenderam a minha doutrina comercial durante todos estes anos que estiveram comigo, no talho-garrafeira e que muito contribuíram para o seu engrandecimento, tornando-o sempre como o melhor de terras de CAMBRA.


Como a câmara frigorifica era bastante grande, durante largos anos deixei que o Restaurante Tropical, ali guardasse milhares de frangos para o seu consumo diário.
E em todos estes anos do meu período comercial nesta Avenida, foram muitos os empregados que por ele passaram, novos e mais idosos mostraram o seu verdadeiro interesse pelo mesmo, tornando-se validos em todo o seu sector, mas tenho orgulho pessoal, por ter imensamente colaborado com a maioria deles no ensinamento total, que dirigia e os influenciei, para o seu bem e para que no seu futuro, fossem alguém na vida, mostrando tudo aquilo que ao longo dos tempos aprenderam e assim se tornaram, bons Empresários e Comerciais.


“ E que hoje é motivo para dizer …
Que aproveitem  cada minuto da sua vida e lembrem-se:
Que nunca busquem boas aparências, por elas mudam como o tempo.
Não procure pessoas perfeitas porque elas não existem.
Mas busque acima de tudo, um alguém que saiba o seu verdadeiro valor”.
Chegou ao ano de mil novecentos e setenta e oito, saltou-me a minha segunda paixão, que foi a montagem da primeira garrafeira em Vale de Cambra, na rua Gabriel Pinho da Cruz ( filho ), cujo o seu símbolo ainda o é hoje como o iniciou: “ GARRAFEIRA VINIVALE “…

quarta-feira, 22 de março de 2017

O Apregador de Ervas

“O APREGADOR DE ERVAS“

Parece mas não era pedinte, mas era sim um vendedor de ervas que colhia em diversos solos, por onde ele, passava e que sabia que os mesmos depois de devidamente secos e selecionados por si, depois colocava-os em sacas de plástico, carregava-os às suas costas e de porta em porta, de lugar em lugar, “ apregoava tenho chás que desincha a barriga o estomago, acalma o sistema nervoso e faz bem a tudo”.


E assim andou ele, por terras de CAMBRA, por muitos anos não se considerava um curandeiro, nem tão usava as técnicas de bruxaria, mas uma coisa era certa, ele vendia mesmo muito produto em sacos de quantidades reduzidas e ao preço de dez tostões cada.
Quase ninguém o conhecia, nem sabia o seu nome, porque ele, era pessoa de poucas falas e acabou mesmo passados alguns anos por deixar de aparecer na zona, dando motivo a que aparece-se um substituo dos lados do Arial-Castelões, de nome Ernesto da Agualva, que também começou por vender, quase todo o tipo de “ Chás “, que indicava para a Icterícia, dores da barriga, dores de ossos, enfim davam para todo o tipo de doenças, ervas que nasciam e cresciam em campos, leiras, lameiros, ribeiros e matos e que era publico no passado, que ervas de “ Cidreira, Malvas, Freixo, Hipericão " e tantas outras, que as pessoas mais idosas, tinham altos conhecimento em utiliza-las para a cura da saúde dos seus familiares considerando-as ervas milagrosas, que substituíam os produtos Farmacêuticos e que os seus custos eram relativamente graciosos, só custavam o trabalho de as  procurar nos solos, onde elas cresciam e apareciam à disposição de todo o seu utente assim como outras pessoas que se inteiravam que estas ervas eram mesmo milagrosas e ajudavam imenso nas suas possíveis curas e vinham aqui procurá-las.

sábado, 18 de março de 2017

Figuras típicas do passado

“FIGURAS TÍPICAS DO PASSADO”

Como o foi este Ernesto Sousa, um solteirão natural da Aguincheira-Castelões, muito culto vivia com sua mãe “ Marquinhas do Capa Gatos”, mas era mais conhecido no nosso meio, pelo o “ VOZ DE LONDRES”.


Frequentava principalmente todos aqueles locais, onde ele, sabia que ali existia bons vinhos verdes tintos, que era sem qualquer dúvida a sua paixão e de preferência adorava bebê-lo em malgas de barro ou de pó de pedra e sempre que ele levava a vasilha aos lábios o seu dedo mendinho fazia o acompanhamento sempre “ hertíco”, dando seguimento pelo intervalo a umas das suas habituais graças que tão lhe ficavam e divertiam altamente todos os presentes, que nunca se cansavam de o ouvir.
Partiu, mas deixou muitas histórias: que passo a citar algumas das que convivi e das quais muitas das vezes era obrigado a transporta-lo na minha motorizada até ao acesso “ da calçada à portuguesa que o levava ao seu habitar depois de ter passado a ponte de madeira do rio da Aguincheira”.
E tenho comigo em memória muitas das suas histórias, com os saudosos “ Zé da Farmácia e António do Alceu”, eramos quase sempre os últimos à espera que o Café Avenida, chega-se ao seu fecho e esta figura normalmente aparecia nessas horas e sabia que um de nós o transportava, nunca deixamos que ele, fosse a pé e também era normal seguirmos os três com ele até à estrada e verificar se ele fazia o seu final percurso normal.
“ Uma dessas histórias passadas no Café Avenida:
O VOZ DE LONDRES, estava connosco e quando chegou à hora de irmos embora, à um dos presentes que pergunta para o senhor Leonel ( dono do Café), O que se deve aqui?, responde o senhor Leonel, está tudo pago, só falta pagar um café do Ernesto. “Rapidamente o Ernesto, dá dois passos  à retaguarda  e responde Alto aí Leonel existe aqui um grande equívico, se tu dizias que eu, devia uns hectolitros de vinho eu até aceitava, agora café é coisa que eu, até não gasto”…
“ Outra deste saudoso, também na saída do Café, eu o esperava para o transportar, na motorizada, mas ele antes de se sentar encostou-se ao poste das duas lâmpadas junto ao estabelecimento do senhor Agostinho Cubal e começa por vomitar, mas naquele preciso momento passa um gato e começa por miar “ ele responde de pronto Óh não me lembro de te ter comido”…
Além destes apontamentos que são históricos e marcaram gerações e muito mais aquém com ele conviveu de perto estes e outros factos da sua vida ele, também além de divertido também nos divertia, com uma voz de ouro em fados e serenatas, que encantavam mesmo aqueles que não eram entendidos no assunto.

Hoje ao lembrar esta figura típica de terras de Cambra, é sinal de uma justa homenagem, porque se tratou de um ser humano culto, divertido, cómico e mostrava motivo aos tristes e tímidos que com ele conviviam, momentos de elevada satisfação e muitas nos emitia bons conselhos. 

quarta-feira, 15 de março de 2017

Magarefes do passado

“MAGAREFES DO PASSADO”

Assim se amanhavam as reses nos anos cinquenta, no Matadouro Municipal de Vale de Cambra, com todo o tipo de gado que se destinava aos talhos locais e que na sua maioria esse mesmo gado era abatido e devidamente preparado como carcaça, pelos seus donos e seus familiares.


Mas nesse passado, haviam talhantes que não sabiam amanhar o seu gado e entregavam as estas senhoras que nos dias de abate ali apareciam, com o seu saber.



Que eram a Tia Quitas de Ramilos e sua nora Carminda, que apenas pelo intestino (fato), do animal e mais vinte e cinco tostões, por cada cabeça faziam o seu amanho total e ainda ajudavam a colocar nos cestos da vindima, ou sacos para após a inspeção sanitária do médico Veterinário e a passagem do talão de utilização do Matadouro, pelo fiscal Camarário, seguiam o seu destino para os lugares de Arões, Junqueira e Cepelos, na Camioneta da C.P. quando era para locais mais próximos as mesmas eram transportadas pelas mulheres, da família ou outras que eram convidadas para tal e em cestos de verga da vindima e outras era nos atrelados feitos a prepósito e nas suas motorizadas para mais tarde serem em furgonetas.
Mais tarde, apareceram alguns fornecedores que se prontificaram a fornecer o gado e também ajudarem a abatê-lo e transportar para os talhos. Falo dos saudosos, Joaquim Brandão (Joaquim da Farrapa), do António Escariz, nas raças bovinas e recordo que nestas vitelas, também foram muitas as vezes que os médicos locais, indicavam aos seus doentes com problemas de fraqueza, que fossem ao Matadouro apanhar e beberem um pouco de sangue após a sua sangria, com vinho maduro tinto, ou sem vinho, porque este mesmo sangue os ajudava ao restabelecimento da sua saúde.

Já que nos porcos (suínos), os seus mais diretos fornecedores e amanhadores foram: O Mindo e seu sócio Martinho Costa.

sábado, 11 de março de 2017

Os porcos bísaros

“OS PORCOS BÍSAROS“

Que foram tantos que se criavam  e comercializavam em terras de CAMBRA, pela fértil ajuda do “ SORO “, que se vendia nas nossas fábricas de Lacticínios Martins & Rebelo e Lacto-Lusa Ldª, pelo preço de dez tostões cada latão de vinte litros e que eram muitos os moradores dos diversos lugares, que munidos com os mesmos, faziam fila indiana, mais mulheres que homens, que tomavam a sua posição depois de terem adquirido o seu bilhete, para a aquisição desse maravilhoso produto que fazia crescer loucamente os seus porcos.
Por vezes nas filas e antes de apanhar o “ Soro “ haviam desacatos entre o seguimento dos latões que se moviam no solo até chegar à medidora do mesmo.
Estes porcos depois de criados, eram comprados e por vezes trocados, pelos chamados “ Porqueiros “, que passaram a serem bastantes na zona, e mais alguns que vinha de outros locais, tornando assim a nossa terra como a zona que mais criava estes animais e que anualmente os mesmos eram abatidos com pesos que alguns após criados e tratados pelos seus donos chegavam a exceder as dez arrobas.


Porqueiros: que compravam de lugar em lugar, sinalizam a sua aquisição e marcavam com o vendedor o dia do seu levantamento dos currais, que depois de todos juntos e em vara os levavam para suas casas, sempre com a intenção de os lavar e preparar para os apresentar nas Feiras, Mercados e mesmo à saída das Missas, negociando-os de imediato. Mais tarde estes porcos, começaram a serem transportados, por carroças e Furgonetas, sempre acompanhados, com umas cercas de madeira, feitas a prepósito para os concentrar nas mesmas e os vendedores, sempre também munidos com uma saca de pano e com grão de milho dentro, lhes jogavam o mesmo para dentro da cerca, para os acalmar e os tornarem mais visíveis ao olhar do futuro comprador e muitas das vezes o vendedor lhe pagava poe uma das suas pernas e o esticava, para o fazer maior.
QUEM FORAM E ERAM ESSES PORQUEIROS:
Os irmãos, Alírio e Rufino, Mário Parado e Manuel Catorze, Mário Pastél e Tia Rosa Manêta e seu filho Mário, que eram de Ossela, Manuel Ferrador e seu sócio António de Vacabranca “ Os Leões da Serra”, o Horácio Pereira e seus filhos, o Cardas de Lordelo, o Alberto Arioso, o Nadais e filho, o Bernardo das Agras e filhos e dos porqueiros de outros locais, o que mais frequentava Cambra, era o “ Chinelas de Cesar “, que quase todos os dias se deslocava na sua pedaleira, até Cambra, para negociar todo este tipo de porcos, que eram altamente criados, depois de desmamados, vinha em carroças até às feiras, Mercados e mesmo na saída das Missas, que se escolhiam e eram transportados nas mesmas para os muitos currais que os Cambrenses, dedicavam a eles e passados alguns meses os vendiam as estes, comerciantes “ PORQUEIROS “…
PORCOS : De raças Bísaros, Sampedreiros, Alentejanos, Turcos e outras raças, que mais tarde apareceram no Mercado, e que tanto contribuíram para o desenvolvimento em nossas terras, assim como deram motivo a que tivesse-mos longos anos vários e conceituados “ Castradores espalhados por vários locais, oferecendo o seu esmerado serviço nestas raças, assim como na dos bois, para se tornarem mais mansos, crescerem mais e após ensinados eram colocados aos carros, para todo o tipo de serviço que os seus donos e caseiros tinham a sua precisão.

Para quem não sabe ou não se lembram as nossas duas Empresas de Lacticínios, tinham sempre nas suas pocilgas centenas de porcos entre os quais com criação, de leitões e de raças apuradas, somente destinados às suas explorações, tratados com esse inesquecível “Soro”, e poucas farinhas, que apareceram muito mais tarde.

quarta-feira, 8 de março de 2017

Assim se amanhavam as terras em Cambra

“ASSIM SE AMANHAVAM
AS TERRAS EM CAMBRA”

Estas terras verdejantes que sorriam ao olhar dos seus donos e caseiros, das mesmas, assim como todo o visitante que por aqui passavam orgulhavam toda esta beleza encantadora, pelo seu trato, os produtos nelas expostos com abundância e produzidos de ano para ano, em elevadas quantidades.


Nesta foto se apresenta o lugar de Areias-Castelões, com o seu proprietário e filhos do “ Tio António do Lobo”, a lavrar as suas terras, com a companhia de sua filha Belmira e os bois que sempre tinha o cuidado em encontrar sempre a melhor junta a melhor canga e charrua, que mandava sempre fazer e arranjar ao “ Ferreiro do Alto da Peninha o Tio Henrique da Brinca”, os montes de esterco, eram colocados nos campos e espalhados, pela forquilha e pelos fortes braços do homem ou mulher, antes de passar a charrua a virar as leivas, para de seguida o arado deixar toda a terra em condições da sementeira desejada pelos seus donos.


CARROS DE BOIS
Que eram feitos pelos carpinteiros mais conceituados da terra, que os produziam das melhores madeiras da região, como o pinho, eucalipto e carvalho, que teria de ser bem seco, para que a sua construção fosse mais perfeita nesses carros de madeira na sua totalidade, mais tarde começaram por aparecer carros, com o seu rodado feito todo em ferro, devidamente pregado em todo o seu circulo, com pregos feitos também a propósito para o manter seguro no seu andamento e tempo no seu uso.
E quando estes mesmos rodados e eixos “ faziam chiaria, de imediato levavam “ sebo de vitela ou vaca, que após derretido, melhorava o seu andamento e deixava de fazer a chiaria por algum tempo”.
Mais para tarde, mas foram muito poucos, apareceram em Cambra carros, com todo o rodado em ferro, assim como os seus eixos, e que durante longos anos todo o seu movimento, era a primeira necessidade dos construtores, dos negociantes de madeiras e de tudo que a agricultura deles precisavam “ Ali estavam os carros os seus donos e os seus belos e exemplares bois e por vezes, mas poucas umas vacas.

        “ No passado assim se amanhavam as terras,
          Em Vale de Cambra, com sacrifício,
          E muitas vezes de sol a sol e com muito amor;
          Hoje se amanham poucas e com força do Trator”.

          Terras que na sua maioria deixaram de ser amanhadas,
          E estão cobertas por silvado; lavradores e caseiros,

          Cada vez são menos, carros e bois, foram coisas do Passado”…

sábado, 4 de março de 2017

No passado, os nossos Paços do Concelho

“NO PASSADO, OS NOSSOS PAÇOS DO CONCELHO”


Esta foto testemunha as nossas feiras que se realizavam nos anos vinte e cinquenta, quinzenalmente e sempre nos dias 9 e 23 de cada mês nesta Estrada Nacional nº. 224 (hoje Av. Infante D. Henrique), contudo nos anos cinquenta teve a sua alteração para o jardim e lago.

Ao lembrar hoje este prédio que ao longo dos anos passados foi a sede dos nossos Paços de Concelho e que foi alterando e modernizando, no seu interior e exterior, deixou de ser finanças, Secretaria, Salas de Cessões, Registo Civil e Tesouraria, estando tudo isto neste preciso momento em vários locais da Cidade e o Município, passou a ser na antiga Fábrica de Laticínios Lacto-Lusa-Ldª.


Esta foto foi enviada para o Norte de Angola, no ano de 1961, pela minha namorada (hoje esposa), a desejar felicidades e Ano-Novo e no seu verso o desejo ambicioso no regresso com muita saúde depois do dever cumprido.
Estas feiras do passado, também sofreram as suas alterações, nestes movimentos, na sua alegria que se vivia na aquisição dos produtos que estavam expostos nestas barracas e que eram colocados nestes cestos e às suas cabeças eram transportados, para os seus respetivos lugares e as casas de comercio que nestes dias também faturavam maravilhosamente, em prol da melhoria de suas vidas e dos seus familiares, ( hoje temos a feira num curso espaço na Granja de Castelões)…
“ É caso para dizer o tempo e as circunstâncias podem mudar a qualquer minuto.
   Por isso, não se deve desvalorizar nada em sua volta”

Mas aproveitar-se cada minuto da nossa vida e LEMBRAR:
         
       “  Falar hoje de Vale de Cambra no passado,
          São os momentos de outrora;
          Que ficam no papel para sempre,

          E reviver estas Histórias “

quarta-feira, 1 de março de 2017

Combatentes de Guerra de Vale de Cambra

“COMBATENTES DE GUERRA DE  VALE DE CAMBRA“

ANOS DE 1914 e 1961, que obrigatoriamente foram enviados, para elas da então sede do Concelho, Macieira de Cambra, no ano de 1914, das diversas Freguesias e seus lugares, muitos soldados, para a I GUERRA ( a chamada Guerra de catorze).


Muitos destes soldados, por lá ficaram, perdendo a sua vida e outros constituíram por lá as suas famílias e dos muitos que regressaram às suas origens, vieram feridos e alguns sem parte dos seus membros superiores, causados pelas lutas que travaram em batalhas, correspondentes às suas missões como um dever militar.


Os anos foram passando e já como sede de Concelho de Vale de Cambra, deu-se a “ Guerra Colonial de Angola, que se iniciou no ano de 1961, partindo para esta missão muitos Cambrenses, que se tornaram por imposição dos nossos Governantes, também combatentes, nesta Província de Angola, sofrendo, morrendo e fisicamente também com “ Traumas”, até ao final do seu viver, por tudo que viveram e assistiram ,naquelas terras, matas, Fazendas e Sanzalas, que foram  poucos messes antes ocupadas pelos nossos “ Colonos e dos quais muitos eram Cambrenses, que tinham esplendidas situações nesta Província”.
“ COMBATENTE “, é todo aquele que combateu, que vai à Guerra e dá e leva, que mata para não morrer e que durante dois anos aproximadamente, se ausentaram do seu habitar, da sua família, mesma das suas namoradas e muito em especial dos seus pais; e tantos que ficaram para sempre, assim como todos os que regressaram, só lhes resta como honra terem sido “ HERÓIS NACIONAIS “ …


E ao falar destas memórias do passado e das fotos que apresento, estes soldados o da I GUERRA MUNDIAL, e da Colonial, foi e é natural da Freguesia de Castelões.