Quando biológico e configurado com o seu local, onde estes primitivos “ Cortiços, construídos só com pedaços de cortiça, já com forma cilíndrica e que por mãos hábeis, são colocados ao sabor das suas abelhas e os aromas colhidos por elas, o torna mais saboroso na sua verdadeira qualidade é totalmente diferente das novas tecnologias.
“ AS ABELHAS ENSINAM “, e que lições não dão aos homens, que são ou deveriam ser, guiados pela razão, essas abelhas movidas e dirigidas pelo instinto. Exemplo de vida e atividade social, em que cada uma tem a sua tarefa a cumprir e a cumpre com exatidão e com todo o cuidado.
Depois de carregada do pólen , sem giros caprichosos, nem atrasos indolentes, rápida como uma seta e com um voo de precisão, ela entra na colmeia, onde prossegue o intenso trabalho da produção da cera e do mel.
Ai ! se os homens soubessem e quisessem dar ouvidos às lições das abelhas; se cada um soubesse cumprir, dentro da ordem e do amor, no lugar fixado pela Providência, o seu trabalho quotidiano !. Se os homens aprendessem a realizar por força da inteligência e da sabedoria o que as abelhas fazem por instinto, como melhor seria o Mundo!.
Bem diferente é a borboleta que volteia de flor em flor, por puro capricho, da vespa e do zangão atrevido e agressores, que parecem não querer outra coisa senão o mal, a abelha penetra até ao fundo do cálice da flor, diligente, ativa e delicada.
Descrever este trabalho com estas palavras: … Tudo trabalha, e o MEL ODORÍFERO , “ Cheira a Tomilhos “.
Trabalhar com abelhas, na ordem e na Paz, os homens aprenderiam a saborear e fazer saborear os frutos das suas fadigas, o mel e a cera, a doçura e à luz da Vida cá na Terra.
MEL, que em Vale de Cambra, iniciou à décadas com estes “ Cortiços amarrados com arames e colocados em locais mais protegidos e com muitas facilidades de escolha nos sabores dos “ Pólen “…
Por vários homens, que escolhiam os seus melhores terrenos e outros, que pediam a pessoas amigas, para os colocar graciosamente, destes iniciais cortiços, que foram a causa da produção deste maravilhoso mel, que se começou a produzir em Terras de Cambra.
E atendendo ao seu procurado produto, começaram por aparecer, no mercado mais Apicultores e com as chamadas “ Novas Tecnologias “, embalado em vasilhas próprias, rotulo e certificado do seu proprietário.
MAS OS PRIMEIROS FORAM:
Professor Gonçalo, Justino Maurício, Manuel Alfaiate de Cartim, Manuel da Decide, João Lavrador e o Tavares de Paraduça – Arões .
E seguiram-se novas gerações, novas tecnologias, com todo o aparato ligado à Comercialização deste milagroso e maravilhoso produto, que temos em Vale de Cambra, já bastantes “ Apicultores “, com marcas e registos do mel, que colhem das suas Colmeias e o Certificam.
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