sábado, 22 de outubro de 2016

O  MERCADO  MUNICIPAL

Instalado no ano de 1925, numa vertente dos seguintes lados:
Rua Dr. Domingos de Almeida Brandão, com a Avenida dos Combatentes da Grande guerra (hoje Avenida Camilo Tavares de Matos), Estrada Nacional nº. 224 (Hoje Avenida Infante Dº. Henrique), a outra a travessa Ferreira Bogalho, Lopes e Comercio Zarra).
Nestas casas familiares e comerciais, passaram durante longos anos, no seu exterior e interior, variadíssimas famílias, que abriam as portas para os seus comércios e saiam para os seus trabalhos diários nas Empresas da nossa terra.


Neste primeiro lance passo a descrevê-lo, tal e qual como o era.
Ao fundo a casa do “ Ferreira Bogalho, que ainda hoje existe “, no seu fundo era a comissão reguladora, ao lado a eira que se intitulava com a “ Clementina da Eira “, alugada à sua família.
Subindo para a atual Avenida Camilo Tavares de Matos, a casa de habitação, assim como os estabelecimentos de moveis e carpintaria do senhor “ Horácio Martins e Familia “. A seguir o talho da “ Tia Quitas Calistra, marido e seus dois sobrinhos “ Diamantino e Milóta “, a casa da louça do senhor Marcelino, o senhor Gualdemiro e sua sapataria Sport, empregados e filhos, depois mais uma casa de louça de barro, da tia Rosa Padeira do Barbeito seu marido Serafim e filhos, na seguinte era a família “ Sebastião Bornes “, as últimas portas até ao portão, que dava acesso ao Mercado, eram usadas pelo então Tanoeiro João e família, originais de Maceda-Ovar”.
Depois de passarmos este portão, as primeiras três portas eram utilizadas pela “ Tia Rosa da Pinha e sua Familia”, com a primeira com Mercearia as outras com casa de pasto, aos sabores da terra e desses tempos, cuja sua proprietária cozinhava maravilhosamente e ali, também habitavam todos os seus familiares.
A porta a seguir era dos Fiscais da Camara, que servia de reuniões, assim como resguardo das alfaias e nas horas vagas faziam artesanalmente as vassouras de giestas, para varrerem as ruas. As últimas três portas eram usadas pela família “ Joaquim da Bemvinda, com os seus inesquecíveis estabelecimentos, nos ramos de comidas e bebidas, que passo a ser considerado como o melhor comerciante de venda de vinho ao copo do CONCELHO.
Começou por ir ao encontro desse maravilhoso vinho e tonante nas áreas de Conlela, Casal Velide , Quintas  e outros lugares que o produziam.

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