sábado, 25 de agosto de 2018

REFEIÇÕES DOS CASEIROS E JORNALEIRO

"REFEIÇÕES DOS CASEIROS E JORNALEIROS" 

Assim era a alma Cambrense na Agricultura, que retrata o quotidiano, que após dias árduos nas propriedades dos senhorios, nos intervalos e no seu final, saboreavam desta forma umas refeições com melhor qualidade. 



As suas mesas era mesmo assim: mantas que eram feitas de retalhos, estendidas pelo solo e encima de palha de milho ou outra, assim lhes era servida as refeições, que vinha ser entregues pelas criadas dos grandes donos das “ Quintas que Vale de Cambra, tinham distribuídas por vários locais e em quantidades “. 

Homens e mulheres destas épocas, que trabalhavam de sol a sol, nestas propriedades, com jornas humildes e refeições também reduzidas e controladas, pelos senhorios destas enormes quintas e campos que existiam em nossa terra, nesses tempos que o braço humano, bois, vacas, charruas, arados e outros utensílios ligados à agricultura, que tanto trabalharam na nossa terra e contribuíram para o seu engrandecimento, nos produtos agrícolas, na criação de bons gados, vinhos, leite, batata e todo o tipo de cereais e que bela terra nos oferecia. 

Todo este seu esforço humano e com animais, era natural que deixou a todos eles, prestígio e vaidade pelos terrenos que cultivavam, mesmo sabendo que eles, não eram seus. Tratavam-nos com elevado amor, distribuíam com os seus donos a maquia combinada e depois a sua parte era controlada, com harmonia, nos seus gados e na sua família. 

CASEIROS: que tivemos bastantes vindo de vários pontos do País, mas principalmente das terras de Cinfães, Castelo de Paiva e Arouca, que chegaram e na sua maioria, gostaram e ficaram com suas famílias e multiplicando-se, alguns desses hoje, são Empresários e passaram a senhorios das terras que antes eram dos seus anteriores patrões. 

E nesses tempos, tanto carro de milho se vendia assim como batata, centeio, castanha e milhares de litros de vinho e leite … 

JORNALEIROS: Também eram muitos, que se ofereciam a esses donos “ Senhorios de grandes volumes agrícolas “, pela simples comida, dormida e roupa e uns miseráveis escudos e nem sempre a horas e momentos da sua necessidade, para terem uma melhor situação de vida, porque muitos desses não tinham regalias em casa dos seus pais e viram assim obrigados a procurar de terra em terra e de lugar em lugar. 

“ Caseiros e Jornaleiros, que em Cambra foram tantos, 
Vindos de tantos lados do País, à procura do ganha pão; 
Na sua maioria por cá ficaram, porque sempre trabalharam, 
Com muita Paixão “. 

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