“ ALFAIATES DO PASSADO “
ANO 1935
Nestes tempos, em Cambra tivemos dos melhores alfaiates do Norte do País, alguns deste da foto, se mostravam com competência e afincadamente no seu corte, assim como na costura, com os melhores da Cidade do Porto, como o era “ o famoso Furtado “.
O senhor Benjamim, Augusta da Pinha (Falante), Joaquim Pinho (Cabreiro), Armando Lima, Manuel do Gervásio,António Silva, Albino do Ferrador e seu irmão Joaquim, Costa de Algeriz, Joaquim Macaco e tantos outros, que no passado o nosso Concelho, os teve ao seu serviço e de todo aquele corpo, que adorava vestir um fato de qualidade e muito bem feito, por medidas e na escolha do tecido pelo cliente desejado.
Em muitos dos casos, estes fatos que passados alguns anos, e atendendo a muitas das causas financeiras e muitos dos familiares, eram novamente levados para o alfaiate que o cortou, coseu e provou, no corpo do cliente, para que o mesmo fato fosse descosido e voltar a mesma fazenda, à forma inicial ficando como novo novamente e pronto para ser usado por mais uns anos, no corpo do utente, evitando assim a si e aos seus familiares novas despesas.
Neste passado, alfaiates existiam muitos e haviam até familiares, que transmitiam de pais para filhos, essa mesma Arte.
FOCO AQUI : o senhor David da Aldeia de Castelões, também um mestre na área e que em sua casa de habitação trabalhou arduamente e aos seus três filhos, “ Manuel, António e Belmiro “, os ensinou que deu motivo a estes depois de estabelecidos, fizeram o mesmo com os seus herdeiros.
O senhor Augusto da Pinha ( Falante), que também deixou o seu saber e de elevada classe, que o tornou altamente famoso, por vários pontos do País e que também passou para os seus três filhos “ Fernando, Agostinho e Manuel ( Juca). O mesmo também aconteceu com o senhor “ Joaquim Pinho ( Jóta Pinho), outro artista nesta área do bem servir que deixou também para os seus dois filhos “ Herculano e Altamiro “, e o senhor Manuel Malhundes, também com alta costura e venda nas feiras e mercados, com toda a sua família, estavam sempre presentes.
“ Alfaiates do passado que tanto vestiram Cambra,
Com toda a vossa energia e o querer;
Hoje aqui, estão a serem memorados,
Para que as novas gerações o fiquem a Saber “ !!!
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